terça-feira, 19 de abril de 2011

Saiba a importância dos exercícios físicos para os idosos

Quedas e fraturas frequentes podem ser prevenidas com as atividades físicas

Por Especialistas

Os idosos que sofrem fraturas do fêmur ficam com muitas sequelas. Atualmente ocorrem mais de 2 milhões de fraturas de fêmur em idosos com osteoporose por ano, sendo que 15 % deles vêm a falecer nos primeiros 30 dias e 50 % deles jamais voltam a caminhar.

Estamos sempre ocupados com os problemas do dia a dia. Eventualmente podemos ser pegos de surpresa e no caso de uma emergência o pânico pode aparecer.

Segundo pesquisas norte-americanas, 30% das pessoas com mais de 65 anos caem ao menos uma vez por ano durante atividades cotidianas como subir e descer escadas, ir ao banheiro ou trabalhar na cozinha. Vale aqui salientar que a grande maioria destas quedas ocorre dentro de casa.  
Lembro-me de um senhor de 70 anos que caiu na sala de sua casa em um sábado à noite e sofreu uma fratura trans-trocanteriana do fêmur (fratura muito comum nesta faixa etária que impede a pessoa de se locomover devido à dor).

Como ele morava sozinho, somente na terça-feira pela manhã a faxineira que lá trabalhava o encontrou largado na sala, desidratado e quase inconsciente. Quando ele foi para o hospital tive de aguardar três dias para que o mesmo estivesse em melhores condições clínicas para a fixação da fratura com uma placa para que assim pudesse andar.

Relato este fato para que as pessoas de idade que moram sozinhas adquiram algum tipo de aparelho que disca o telefone à distância (já existente no mercado) ou que sempre levem o celular consigo, 24 horas por dia.  
"Uma caminhada no parque, alongamentos e exercícios trarão amplos benefícios aos idosos"
A causa das quedas é multifatorial, dependendo tanto de fatores intrínsecos relacionados ao envelhecimento, como fatores externos, ligados ao ambiente. Grande parte dessas quedas se deve aos déficits de equilíbrio, força muscular, tempo de reação e flexibilidade e capacidade, que podem ser trabalhadas em programas de exercícios físicos de forma a reduzir a incidência dos acidentes.

A diminuição da massa muscular com o avanço da idade é um dos principais fatores de risco para quedas. A redução da força nos membros inferiores associa-se à incapacidade de levantar-se, ao aumento da instabilidade, à redução de amplitude da passada e da velocidade de andar, fatores que aumentam o risco de acidentes.

Dessa forma, o treinamento de força tem sido cada vez mais indicado para idosos, como uma maneira segura e eficaz de combater essas perdas. O controle postural também é significantemente influenciado por experiências prévias. Sendo assim, o treinamento do equilíbrio em programas de exercícios físicos também pode trazer bons resultados. 
Sabemos que uma parte das perdas físicas e neuromotoras em idosos são consequências do tédio, inatividade e atrofia provocada pelo desuso e sedentarismo. Muitos são os motivos que levam à não adesão dos idosos aos programas de exercícios físicos. Dentre eles estão às condições de saúde, escassez de equipamentos apropriados, falta de oportunidades ou desconhecimento sobre os benefícios dessa prática no processo de envelhecimento.

Por esses motivos, acreditamos na importância de uma maior divulgação sobre a grande melhora na saúde das pessoas envolvidas em práticas de atividades físicas. Não é necessário frequentar academias de ginástica, e nem equipamentos sofisticados para tal.

Uma caminhada no parque, seguida de alongamentos e exercícios que trabalhem a propriocepção, trarão amplos benefícios, desde que acompanhados por um bom profissional da área de educação física.
Alongamento após a corrida é mais indicado

Antes do exercício, o mais "saudável" é fazer um aquecimento

Como é difícil falar de alongamento! Até porque é mais conveniente criticar o que ouvimos ou lemos do que realmente compartilharmos as ideias, que vem não só da experiência própria de cada um como também o que as pesquisas baseadas em evidências nos trazem sobre as verdades e os mitos.

Muitos estudos foram realizados ao longo destes anos e, quase na sua grande maioria, eles são de baixa qualidade, o que traz um grande conflito para os profissionais de saúde e preparadores físicos. De 2006 até os dias atuais, houve muita exigência acadêmica através dos órgãos de pesquisa (CNPQ, FAPESP, entre outros) na preocupação de que os trabalhos científicos seguissem os padrões internacionais das revistas indexadas pela National Library of Medicine.

A realização do alongamento é uma prática comum entre os corredores iniciantes e também os mais experientes. A questão sobre realizá-los antes ou depois é um assunto polêmico e ainda indefinido, pois até o trabalho mais recente da Universidade de George Washington mostrou que alongar previamente à corrida, não torna o exercício mais fácil, não faz o esportista correr melhor, não provou qualquer benefício e, muito menos, atua na prevenção de lesões.  
Destaca-se o aquecimento como uma prática mais saudável do que o alongamento prévio
O fator mais significante no aparecimento das afecções ortopédicas está relacionado com histórico de problemas recentes ou lesões crônicas, além do alto índice de massa corporal. Os próprios autores consideram ainda o tema controverso e direcionam ainda para o consenso de um aquecimento prévio com alongamentos suaves e realização de uma boa série de alongamentos após a corrida.

Em setembro de 2008, a Universidade de Nevada publicou no Journal of Strength and Conditioning Reserarch, um estudo no qual revelava que a realização dos alongamentos estáticos causa perda de força nos membros inferiores. Um dos autores sugere a realização dos alongamentos estáticos apenas depois da corrida e polemiza ao alertar que não se deve confundir com a questão da flexibilidade . O pesquisador finaliza indicando que antes da corrida deve-se realizar um trote leve como aquecimento.

Não se sustenta a crença de que os alongamentos estáticos antes da corrida tragam algum benefício, até porque há uma incoerência em alongar uma estrutura que vai se submeter a rápidas contrações com intensidade e/ou por um tempo prolongado. Já imaginando que um aquecimento adequado desperta o músculo para a prática da corrida através de estímulos ao sistema neuromuscular, aumento do fluxo sanguíneo, melhora da viscosidade dos tecidos, além de outras manifestações fisiológicas, destaca-se o aquecimento como uma prática mais saudável do que o alongamento prévio. 
Apenas para aquecer a discussão, os mesmos estudos realizados desde 2006, mostram outra prática incorreta de alguns corredores, que é a realização dos alongamentos estáticos imediatamente após a corrida, onde a recomendação é aguardar que o corpo ?esfrie? um pouco e, só depois, realizar os alongamentos. As fibras musculares, que estão aquecidas no final do treino ou da prova, podem acabar sendo submetidas a forças exageradas e aumentar o risco de lesões musculares ou, até mesmo, ruptura de algumas dessas fibras.

A Organização Governamental Norte-Americana para a corrida realizou um dos maiores estudos sobre alongamento envolvendo 1400 pessoas de 13 a 60 anos. A conclusão da pesquisa é de que o alongamento não previne nem induz a lesões. O resultado foi estatisticamente igual na incidência de lesões de quem alongou ou não antes da corrida.

Fonte: Portal Minha Vida

quinta-feira, 7 de abril de 2011


CIRURGIA BARIÁTRICA PODE NÃO REPRESENTAR FIM DA OBESIDADE
Especialistas alertam para a prevenção contra o aumento de peso da população
O excesso de peso já atinge metade da população adulta; uma em cada três crianças (de 5 a 9 anos); e um quinto dos adolescentes no País, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O problema atinge cerca de metade dos adultos em todas as regiões, com destaque para o Sul (56,8% dos homens, 51,6% das mulheres) e Sudeste (52,4 e 48,5% para homens e mulheres respectivamente).

Para combater a obesidade, considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma epidemia, especialistas destacam que é necessário melhorar os hábitos alimentares e estimular medidas preventivas. Hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, dislipidemia, artroses, varizes e síndrome metabólica são algumas das consequências da obesidade.

Com a intenção de se livrar do problema, é cada vez mais comum no Brasil a realização de cirurgias bariátricas, também conhecidas como redução do estômago. "No entanto, o que muita gente não sabe é dos riscos que se corre com esse procedimento e das contraindicações", destaca a médica nutróloga da Agemed, Sabrina Floriani.

A cirurgia é indicada apenas nos casos em que a obesidade está estável há pelo menos cinco anos, em pessoas com IMC (Índice de Massa Corpórea) maior ou igual a 40 ou maior ou igual a  35 com doenças desencadeadas ou agravadas pela obesidade e que ameacem a vida e ainda com falha comprovada ao tratamento clínico (dieta associado a atividade física e terapia comportamental).

"Complicações como infecções na parede abdominal, ruptura dos pontos internos do estômago e intestino, desnutrição crônica ou déficit de vitaminas por falta de absorção são comuns no pós- operatório, podendo levar a morte caso não identificados e tratados adequadamente", alerta Sabrina. 

Para se submeter a esse tipo de cirurgia, há necessidade de tratamento prévio por dois anos com nutricionista, psicólogo, educador físico e médico. O paciente deve ter tentado tratamento clínico antes. "A cirurgia não é indicada para emagrecimento por estética,  que é o que, em alguns casos, é vendido pelos cirurgiões. Muitos são pacientes jovens que não sabem o verdadeiro risco desta cirurgia", ressalta a nutróloga.

Maioria volta a ganhar peso depois da cirurgia

Um índice alarmante: 60% das pessoas que fazem a cirurgia voltam a ganhar peso, sendo que 10% engordam novamente até 20 kg. "Diferente dos que as pessoas imaginam, a cirurgia não 'cura' a obesidade e seu sucesso depende da mudança de hábitos. Não é incomum que indivíduos que não fizeram acompanhamento psicológico prévio apresentarem desvio da compulsão alimentar para outras vias, como o alcoolismo, ou então procurar alimentos  de fácil esvaziamento gástrico e de alta concentração calórica que são consumidos durante todo o dia resultando em aumento de peso, como leite condensado, sorvete, doces e refrigerantes", explica Sabrina. 

Conheça algumas desvantagens da cirurgia bariátrica:
 
- Necessidade de reposição nutricional para o resto da vida
- Custo elevado de suplementos alimentares para o resto da vida:
- Desconforto gástrico ao se alimentar
- Diarréia crônica:
- Não ser definitiva em muitos casos, havendo casos frequentes de recirurgia:
- Alto índice de complicações e mortalidade de cerca de 1% (a mesma porcentagem de cirurgias de grande porte, abdominais, em pacotes com comorbidades).

Fonte:ES Hoje 3/11/2010
Comportamento sedentário é difícil de ser modificado

Desde publicações em periódicos científicos passando por revistas, livros, jornais, etc... há uma enormidade de conhecimento acumulado que nos permite dizer que o exercício físico é pré-requisito para se viver bem e com saúde.

Paralelamente, orientações gerais, metodologias de treinamento e os mais diversos métodos para a prática de exercícios físicos são propostos quase que continuamente. A despeito dessa constatação o sedentarismo é ainda um dos grandes agentes para o aumento do número de doenças cardíacas, diabetes, obesidade e outros males que assolam a população mundial.

Eis o conflito estabelecido: se é senso comum os benefícios dos exercícios físicos por que o sedentarismo ainda é um desafio difícil de ser enfrentado?

Esta é uma pergunta com várias e boas respostas. Depende da pessoa que a responde. Alguém, por exemplo, poderia falar sobre a evolução do cérebro humano e a adaptação do mesmo frente às novas e sucessivas tecnologias que promovem acima de tudo o conforto humano.

Quanto mais fácil, rápido e confortável, melhor. Em consequência, essa comodidade favorece o sedentarismo, muito embora a tecnologia não seja responsável de fato pelo sedentarismo de ninguém.

Quando me perguntam sobre sedentarismo e qual a melhor maneira de evitá-lo, eu costumo iniciar a resposta com poucas palavras: o hábito do exercício físico.

Os hábitos são a essência do comportamento. Portanto, desde criança as pessoas deveriam se habituar a praticar exercício físico. Correr, andar de bicicleta, caminhar, andar de skate, praticar outros esportes... Enfim, tudo o que estiver ao alcance da criança favorece a criação de hábitos que naturalmente se solidificarão em comportamentos perenes.

Quanto mais avançar a idade, mais sacrificante será para a pessoa criar novos hábitos e comportamentos. É fácil enquanto criança manter o peso e criar mecanismos contra o sedentarismo. Habituar a criança a comer alimentos saudáveis e se exercitar constantemente são as diretrizes desse caminho.

A questão é que isso só é possível com o envolvimento dos pais através do exemplo das atitudes. Quem estimula a prática dos exercícios e quem compra os alimentos são os pais.

Pais que praticam exercícios físicos com as crianças e de alguma forma as estimulam, possivelmente estão garantindo um comportamento ativo na adolescência e contribuindo de maneira significante para que esse estilo de vida se estenda pelo resto da vida.

Não há nada de determinismo, mas criação e solidificação de hábitos que se transformarão em comportamentos duradouros. Deixar as crianças crescerem sem exercício físico é abrir a porta para o comportamento sedentário.

O comportamento sedentário é difícil de ser modificado, pois esse promove facilidade e conforto, mesmo que de uma forma superficial, porém muito atraente para nosso cérebro que nos impulsiona sempre para a economia de energia.

Em resumo, criança com peso ideal e fisicamente ativa são os objetivos para se evitar o sedentarismo do futuro e todas as suas consequências. Mas lembre-se, um grande passo para essa verdadeira conquista é seguir o velho ditado popular: o exemplo vem de cima!

Fonte:Vya Estelar 23/3/2011


ESTUDO MOSTRA QUE IOGA ACALMA RITMO CARDÍACO E REDUZ ANSIEDADE

Fazer ioga três vezes por semana ainda reduz depressão e eleva bem-estar social

As pessoas com ritmo cardíaco irregular podem ver os episódios de crise reduzidos à metade caso adotem a ioga de maneira regular, revela um estudo publicado nos Estados Unidos.

Fazer ioga três vezes por semana também reduz a depressão e a ansiedade, ao mesmo tempo que aumenta o bem-estar social em mental, segundo o estudo apresentado em uma conferência de cardiologia em Nova Orleans.

O principal autor do estudo, Dhanunjaya Lakkireddy - que é professor associado de Medicina da Universidade do Kansas - a ioga parece ter um efeito "significativo" para ajudar a regular o ritmo cardíaco dos pacientes "e melhorar a qualidade de vida em geral".

A ioga reduziu significativamente os episódios de ritmo cardíaco irregular, à quase metade na média. Também reduziu os índices de depressão e ansiedade, além de ter melhorado a função física, a saúde geral, a vitalidade, o funcionamento social e a saúde mental.

O estudo acompanhou 49 pacientes que sofrem de fibrilação atrial, uma afecção de ritmo cardíaco irregular que acontece quando os sinais elétricos naturais do coração disparam de maneira desorganizada, provocando agitação dos batimentos cardíacos.

Durante os três primeiros meses do estudo, os pacientes seguiram suas rotinas de exercícios habituais. Nos três meses seguintes, os pacientes fizeram três sessões de ioga por semana com um instrutor certificado. Além disso, foram estimulados a praticá-la em casa com a ajuda de um DVD instrutivo.

Fonte:R7 6/4/2011

ESTUDO POLÊMICO APONTA QUE CONSUMIDORES DE ÁLCOOL TENDEM A SE EXERCITAR MAIS

A PESQUISA É DA UNIVERSIDADE DE HOUSTON E ANALISOU O EFEITO DA BEBIDA NOS RATOS

Um estudo polêmico vem deixando os médicos e especialista em Educação Física intrigados. Segundo uma pesquisa coordenada pela Universidade de Houston, nos EUA, os consumidores habituais de álcool tendem a se exercitar mais.

O porquê disso acontecer ainda não foi descoberto pelos cientistas. Mas ao fornecerem bebida alcoólica para ratos, eles notaram que os animais que foram alimentados com mais álcool tendiam a se exercitar mais.

Uma das explicações dadas pelos cientistas é de que o álcool atua nos mesmos circuitos cerebrais ligados ao prazer e à recompensa. Ou seja, o mesmo circuito responsável pelo bem estar proporcionado pela atividade física.

Por Carolina Abranches